Alto do Minho, mais do que um documentário é uma impressão. Parte de terras baixas para a época alta, para mostrar diversos matizes. O antes e o depois, que são os mesmos ciclos Atlânticos imutáveis da paisagem montanhosa, apesar de tudo. E o alto. Onde o profano se confunde com a fé como o passado com a actualidade. Alto do Minho, mais do que um filme é um retrato que mexe. Relances que podem ter ao fundo o épico de Gance, mas que são uma observação etnográfica pop, à superfície do sentimento latente. Congela anónimos e paisagens de romarias, geografias em planos numa montagem impressionista, de uma subjectividade a roçar o aleatório.
Teatro Sá de Miranda, Viana do Castelo [29 de Janeiro 2012 às 17h]


montagem e realização MIGUEL FILGUEIRAS / cinematografia PAULO ALEGRIA / produção executiva JOSÉ FILGUEIRAS / música NORBERTO LOBO / som DIOGO AMARO / pós produção sonora PAULO MIRANDA & JÚLIO VIANA / texto adicional EDUARDO SARDINHA / tradução LIGIA MARTINS / ilustração PAULO BARROS

info: Facebook, IMDb reservas: 258.809382

Alto do Minho is more than a documentary, it’s an impression. It sets off from the lowlands to the high season, to show different shades. The before and after, which are, after all, the same immutable Atlantic cycles of the mountainous landscape. And the upper lands. Where the profane is mistaken for faith, such as the past with present times. Alto do Minho is more than a movie, it’s a moving portrait. Glimpses that may bear the epic background of Gance, but that are a pop ethnographic observation, which rises up to the dormant feeling. It freezes up the anonymous and landscapes of popular festivals, geographies in shots with an impressionist editing, impregnated with an underlying randomness.